
Muito se fala sobre a oportunidade do uso dos processos de Coaching e Counseling nas atividades empresariais, criando-se dúvidas sobre qual usar e em que circunstância.
A verdade é que as diferenças entre os dois processos não são bem entendidas, e há profissionais que até não fazem diferença entre eles.
O Counseling ou Aconselhamento está voltado para o bem estar emocional do cliente, onde há diferença de “poder” entre o conselheiro (que tem a solução) e o aconselhado. O Counseling é reativo em função de uma dificuldade que surge a partir de experiência passada. Neste processo, na maioria das vezes quem aponta o caminho ou suas alternativas é o Counselor (Conselheiro).
Já o Coaching trabalha para o empoderamento do cliente, levando-o a aprender a aprender, a buscar suas próprias soluções. Não há neste processo, diferença de “poder” entre os dois agentes.
A solução não esta com o Coach, mas sim com o Coachee. A finalidade do Coaching é ampliar o conhecimento do próprio indivíduo e os seus processos de pensamento, através da reflexão, levando-o a buscar e enfrentar os desafios, ao desenvolvimento do pensamento crítico, bem como da renovação de idéias e comportamentos ( Guest, 1999). Por essa razão é que o processo de Coaching caracteriza-se pela arte em fazer perguntas para que o Coachee encontre suas respostas, de forma a alcançar uma maior autonomia em sua vida.
Entendemos que o processo normal e mais adequado a ser usado dentro das empresas é o de Coaching, mas em muitas circunstâncias, pode se fazer necessário o uso do Counseling num primeiro momento e depois, partir-se para o Coaching. No curto prazo o Counseling pode resolver, mas ele não é garantia de solução futura, o que o Coaching com certeza irá trazer.
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